Inverno,
frio, vento,
Mesmo que estivesse no inferno,
estaria calor ao meu contento.
O frio dói em quem não tem onde dormir,
E você em sua cama a sorrir.
SEm pensar que lá fora alguém chora,
e por um pano velho implora.
E o vento continua a bater,
E o frio continua a chegar,
Lá fora um homem a gemer
esperando o frio passar.
E se esse homem morrer?
De frio de fome e de dor.
Ninguém o irá socorrer,
Nem para a morte ele tem valor.
Mas, se um dia o homem acordar,
Do sono que dorme a anos,
poderá, quem sabe partilhar,
E causar ao mundo menos danos.
Inverno,
Mas não só frio e dor,
aqui já é um inferno,
A desgraça não é um horror.
Marcos Tomaz.
20/08/1984.
frio, vento,
Mesmo que estivesse no inferno,
estaria calor ao meu contento.
O frio dói em quem não tem onde dormir,
E você em sua cama a sorrir.
SEm pensar que lá fora alguém chora,
e por um pano velho implora.
E o vento continua a bater,
E o frio continua a chegar,
Lá fora um homem a gemer
esperando o frio passar.
E se esse homem morrer?
De frio de fome e de dor.
Ninguém o irá socorrer,
Nem para a morte ele tem valor.
Mas, se um dia o homem acordar,
Do sono que dorme a anos,
poderá, quem sabe partilhar,
E causar ao mundo menos danos.
Inverno,
Mas não só frio e dor,
aqui já é um inferno,
A desgraça não é um horror.
Marcos Tomaz.
20/08/1984.
Nenhum comentário:
Postar um comentário